Acabamos de falar sobre a tragédia do luto pré-natal , hoje uma mãe nos deu o testemunho da perda de sua primeira filha, um primogênito invisível que mora no coração de seus pais e como eles conseguiram abrir espaço para outra criança. *** Em março de 2006 fiquei grávida da minha primeira filha. Uma gravidez desejada, procurou e chegou imediatamente. Tudo procedeu para o melhor, o famoso primeiro trimestre, o "perigoso" escapou sem muita dificuldade e estávamos nos preparando para fazer o ultrassom morfológico com a crença de que a única surpresa seria conhecer o sexo da criança. Esse dia é marcado em nossa memória como o primeiro de uma lenta descida às profundezas da dor. Nosso ginecologista encontrou um problema e nos mandou para um centro universitário para fazer um ultrassom de segundo nível. Lá com enorme brutalidade e distanciamento foi diagnosticado com uma hérnia diafragmática esquerda (ou seja, o fechamento não completo do diafragma) para o nosso filho, o n